Quando Será Que Seremos Cidadãos?

12 Feb 2018 02:41
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Tem sarau com finalidade de dedéu deste findi. Moradia Amarela, Artefatos Poéticos, Sarau na Galeria. Sarau da Maria e o que vai rolar de melhor na semana que ‘inicia’. Nordeste Psicodélico e Desconcertos de Poesia. is?lxlr2TKcGnrTRLE04Gbi20ofmlY4mE8gHqFmAH1KvVg&height=236 Daniel Marques gritando: "eu irei ser feliz à beça! Sábado passado fez um gelado danado em São Paulo, entretanto tava quente o clima no Sarau da Maria. Fervia de arte, de música e poesia.De gente contente. Teve Vasqs, Auá, Claire, Silvia Maria e Tarica. Teve homenagens ao vasto Luiz Melodia, teve Zé Modesto e Chero da Poesia, teve Deise & João Emilio, Vladinski & Cordeirovich. Teve o som incrível da Anna Bueno e teve o poeta Carnevalli declamando e simulando slam, como no MAP. Teve muita emoção dedicada à memória do Daniel Marques.8 Identidade em outros paísesMaior tranquilidade no felinoDar alimentação adequada ao gerbo e usar bebedouros próprios para ele26/09/2011 às 10:Cinquenta e quatroTeve a estreia dos livros do Oswhaldo Rosa e a voz arrepiante da amplo Susie Mathias (teve abraços, risos e lágrimas minhas e deles dois). Teve uma roda de viola que eu nem ao menos lembro se acabou. Não sei justo como aparececeu começou. Só entendo que foi deste modo. Teve um sarau que ainda tá rolando em nós.Em mim. Sem fim. Aqui você acompanha como foi a festa de um a outro lado das fotos pb de Moacir Barbosa. E Neste local, pelas lentes coloridas de Roberto Candido. Espalhei outras imagens deles pelo artigo e aproveito pra agradecer a amizade, o talento e a colaboração desses dois grandes fotógrafos e amigos. Edvaldo Santana: poeta, músico e compositor, lançou há pouco tempo o álbum "Só Irei Voltar Mais Tarde".Deise Capelozza é militante política, organizadora do Sarau da Maria e cantora. Há quatro anos, no reencontro dos amigos da Vila Maria pra o lançamento do Projeto "As Marés", de Paulo Barroso, Deise interpretou três canções, passando, desde desse modo, a frequentar os saraus da cidade. Acompanhada pelo violonista João Emilio, oferece canções dos artistas da Vila Maria: Arnaldo Afonso, José Carlos Guerreiro, Jhose Cordeirovich, João Marques, Luis Afonso, Luis Ge e Rogerio Duran.João Emilio é videomaker e músico. Filho de pai violonista, aos 7 anos de idade iniciou seus estudos na Academia Brasileira de Música, cursando violão clássico. Na década de oitenta estudou na Escola Paulista de Música onde fez o curso de bacharel em Composição e Regência. O Sarau da Moradia Amarela, um dos melhores da cidade, é apresentado pelo poeta Akira Yamasaki, com o auxílio luxuoso de Luka Magalhães e Escobar Franelas.Estarei lá pra curtir poesia, interessante música e abraçar velhos amigos. O show mistura a sonoridade da música psicodélica com a da música popular de raiz nordestina, acrescentando guitarras lisérgicas, instrumentos indianos, percussões africanas, violas dos cantadores do sertão, pífanos e batuques do sincretismo religioso. Pra interpretar as canções pesquisadas por Ortinho e Junio Barreto (que assim como assina a direção musical) um time da pesada: China, Isaar e Zé da Flauta, e também Ortinho e Junio. Os vocalistas se alternam e se introduzem acompanhados pela banda criada por Martin Martan (guitarra), Eder Rocha (bateria), Chicão (teclado), Marcelo Monteiro (flautas e sax), Estevan Sinkovitz (guitarra), Rafael Ferrari (miúdo) e Mestre Nico (percussão).Pela Casa Natura Musical, à estrada Artur de Azevedo, 2134, em Pinheiros. Na semana passada escrevi Nesse lugar sobre a importancia de uma Flip negra e feminina. Abrir espaço para grandes autores, negros ou mulheres, não é favor nenhum. Temos que quebrar os regulamentos viciadas do clubinho branco e machista, sim. O preconceito existe e necessita ser combatido.Postei o vídeo da história de Diva Guimarães, uma professora negra que pegou o microfone e foi a voz do público brasileiro oprimido em Paraty. Li (mas acabei nem sequer dizendo) sobre o depoimento de escritoras negras que se sentiram estranhas ao visualizar edições anteriores da Flip. Era uma feira literária branca em uma cidade elitista e excludente. Os poucos pretos se sentiam espiados pelas ruas, observados com desdém.O que esses pretos estão fazendo neste local? Repleta de negros, nas mesas e nas ruas, Paraty foi mais Brasil na semana retrasada. Ao menos, o Brasil que nós, defensores de direitos e oportunidades similares pra todos, queremos que possa ser. Postei assim como a entrevista do rapper Criolo a Lázaro Ramos, soltando frases supostamente sem sentido, porém que nos tocam pela aflição que carregam e que não suportamos perceber. Nem desejamos que ninguém sinta. Ninguém. Poderia ter debatido sobre os posts absurdos que li, desmerecendo a verba solicitada pelas escolas de samba do Rio, num momento de grave queda financeira. Queda provocada pelos políticos e poderosos, não pelo público, que continua trabalhando, tocando em frente e gerando riquezas (que o Estado não lhe retorna). O carnaval carioca começou marginal, com os sambistas perseguidos na polícia.É um evento que os pretos excluídos e abandonados nas periferias de uma cidade maravilhosa transformaram pela maior festa popular do planeta. Sabem o porquê de nós ler tantas matérias comentando que eles não merecem investimentos? Em razão de é assim sendo que dá certo a relação de prioridades do poder. O dinheiro do contribuinte, primeiro, necessita alimentar a roda da fortuna deles, políticos e empresários que estão no poder desde Cabral (o Pedro Álvares, não o Sergio). Quando a pilhagem aos cofres públicos passa da conta e os obriga a ‘economizar’, eles diminuem um pouco suas mordomias mais reconhecíveis e fecham as torneiras por onde pingavam alguns trocados pra políticas públicas.

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